Já todos ouvimos e lemos histórias sobre os mais diversos perigos existentes nas Redes Sociais. Um dos temas abordados recentemente é a fonte de informações que sequestradores conseguem retirar de cada perfil. Para aprofundar este estudo já houve quem entrevistasse certos sequestradores que disseram explicitamente que uma das melhores formas de actuar é entrar nas redes sociais e ver as caras, os carros, a casa, fotografias de viagens para avaliar o estatuto social e económico que têm os utilizadores.
Num programa de televisão, um destes criminosos chegou mesmo a declarar que, no passado, passavam muito tempo a investigar as futuras vítimas de sequestro, era preciso muito tempo para saber onde viviam, qual o local de trabalho ou a escola que frequentavam, para onde viajavam, quem era a sua família, quem eram os seus amigos... No entanto, agora, bastam uns cliques no Facebook ou Myspace, por exemplo, para ter acesso a todas estas informações, e o mais irónico é que são os próprios utilizadores a publicar voluntariamente estas informações.
Um dos exemplos deste caso foi Alejandro Marti, um jovem mexicano que introduzia na Internet todas as suas informações pessoais e todos os acontecimentos da sua vida. Este jovem foi sequestrado e acabou por ser assassinado.
A familia eliminou a conta do blog após ter visto a quantidade de informação perigosa que o jovem introduziu no seu blog sem nunca desconfiar que, deste modo, estava a ajudar quem o matou.
DS
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