O bullying é um problema sociológico que consiste na humilhação e no abuso físico ou verbal de determinado indivíduo, sendo mais frequente nas escolas. Estudos mostram que é uma constante em 100% das instituições de ensino a nível mundial e que tem vindo a aumentar.
Esta transposição de um processo real para o meio virtual demonstra a evolução da tecnologia ao serviço da manipulação e da fraude informática.
De facto, o cyberbullying é a expressão máxima da covardia, na medida em que aqueles que a ele recorrem são, muitas vezes, incapazes de intimidar, agredir ou ofender na realidade física. Os agressores virtuais têm uma falsa sensação de anonimato, acreditando que a sua identidade está protegida por utilizarem perfis falsos em redes sociais. A facilidade que, actualmente, se obtém no acesso a dados pessoais e na comunicação representam os motores deste tipo de engrenagem.
É motivada por uma falha na educação e na formação ética dos indivíduos, a meu ver, e pela impulsividade e necessidade de afirmação dos jovens, bem como por uma fraca auto-estima e uma extrema intolerância.
As vítimas deste tipo de ataques tendem a sofrer perturbações psicológicas e sociais como consequência destas práticas continuadas. Depressão, isolamento social, insegurança e sentimento de diminuição são alguns dos lamentáveis resultados deste problema social . Vários foram os casos de suicídio motivados por estes processos de imaturidade e falta de consciência moral, realmente difíceis de combater.
Como tal, apela-se aos pais que monitorizem a actividade informática dos seus filhos de modo a evitar que estes sejam alvo de esquemas pérfidos e que se esforcem por consciencializá-los e alertá-los para este tipo de realidades.
" Mas na Internet é fácil ter postura e defender opinião " .
IR.
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